Especialistas!


Meditando sobre a situação atual da Igreja Evangélica, cheguei a seguinte conclusão: "Precisamos de Especialistas", mas desde já quero deixar claro uma coisa: NÃO SOU CONTRA OS LEIGOS!
A questão é que há no atual cenário de nossas igrejas, a necessidade urgente da presença indispensável dos especialistas no assunto Igreja, pessoas que entendam, que estudam e estudaram sobre a eclesiologia, que se prepararam, que sabem o que dá certo e errado quando tratamos desta questão, não dá mais para deixarmos o comando de algo tão importante no nosso mundo nas mãos de pessoas despreparadas, mal intencionadas, que ao invés de somar, subtraem vorazmente os valores vitais da Igreja de Cristo. Mais uma vez afirmo: NÃO SOU CONTRA OS LEIGOS!
Houve um tempo na história, onde existia o papel do "faz tudo". O camarada era encanador, pedreiro, eletricista, jardineiro, mecânico, motorista, faxineiro, garçom, ou seja, de tudo o sujeito fazia um pouco. O tempo passou, e o mercado começou a exigir a especialização do indivíduo, o aperfeiçoamento de habilidades especificas, tudo para que o processo de criação e execução tomasse um caminho profissional, para que a tarefa ficasse bem feita. Dentro da Igreja este processo não aconteceu, ou quase não aconteceu, pois há igrejas que valorizam sobremaneira a presença de pessoas "qualificadas" para seus processos, porém, na maioria dos casos, a igreja recorreu ao "faz tudo", buscando manter e valorizar àqueles que arduamente serviram nos campos da evangelização e da divulgação da palavra de Deus, só que isso, gerou um "destempero" dentro da Eclésia, pois ao invés de a igreja continuar no caminho da simplicidade, da santidade, da submissão, motivada por sua liderança multifacetada, ela acabou perdendo o rumo, perdendo as regras, negando seus imutáveis valores. Faz-se necessário o surgimento de pensadores cristãos locais, dentro das igrejas, teólogos cheios de conhecimento e munidos da palavra, especialistas cristãos prontos as rever as trajetórias, e a recolocar a Igreja Evangélica de volta ao seu curso natural, que é GLORIFICAR AO NOME DO SENHOR JESUS CRISTO.
Quero novamente afirmar: NÃO SOU CONTRA OS LEIGOS! Aliás, sou muito a favor, porém, precisamos de pessoas que entendam para guiar, dos pastores piedosos, moldados em seminários honestos e comprometidos com a piedade cristã, de líderes que dedicaram tempo a aprender do Senhor Jesus, para que assim possam comandar com a verdadeira excelência. Precisamos de pessoas que entendam que liderar não é subjugar, mas sim orientar, corrigir, exortar com amor, que pastorear o rebanho é dar a vida por suas ovelhas, e não "tosquiá-las" para obter ganho, deixando-as "lisas" em meio ao inverno rigoroso da vida. O líder preparado não corre atrás do vento, não inventa modismos, não vive de falsas revelações, não desiste no meio do caminho por causa das lutas, pelo contrário, o líder bem preparado enfrenta as lutas, busca alternativas para conduzir seguramente o seu rebanho.
Precisamos de uma vez por todas desmistificar a história de que a "letra mata". Mata quem não tem o Espírito Santo, mata quem não é convertido. No resgate da espiritualidade clássica, vemos a história dos "pais da Igreja", e todos eram homens "capacitados", estudados e entendidos do assunto, e nenhum deles fez "besteira", pelo contrário, deram uma enorme contribuição para o regaste e a manutenção dos valores verdadeiramente cristãos.
NÃO SOU CONTRA OS LEIGOS, mas sou a favor de que a Igreja Evangélica Brasileira seja dirigida por especialista, apoiados por leigos, todos fervorosos, espirituais, amorosos, comprometidos com o Senhor da Igreja, que é Jesus Cristo.
Os Apóstolos passaram por um treinamento com o Mestre dos mestres, e isso foi crucial para o sucesso da Igreja, demos importância a isso, e coloquemos as coisas nos seus devidos lugares.
Vamos acabar com a história de que "não deu pra nada e foi ser pastor", isso não existe minha gente!
Em Cristo Jesus
Soli Deo Gloria.
Pr. José Ricardo Capelari
As outras lições da figueira!


20. E, passando eles pela manhã, viram que a figueira secara desde a raiz. 21. Então, Pedro, lembrando-se, falou: Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou. 22. Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; 23. porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele. 24. Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. 25. E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. 26. [Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.] (Marcos 11. 20 - 26).
Nesta seção do texto referente ao episódio da figueira, vemos Jesus e seus discípulos passando pelo local num dia diferente do primeiro fato, ou seja, um período de tempo havia passado entre a sentença dita por Jesus a figueira, e o fato de a comprovação da “morte” da mesma.Esse período de tempo é interessante, pois trabalha a questão da fé no que Jesus diz, e na fé do que Jesus faz. Muitos acham lindas as palavras de Jesus, porém não acreditam que ele é capaz de fazer o que diz. Muitos se sentem empolgados numa noite de fervor, quando numa reunião na igreja, promessas, milagres, maravilhas, emoções são expostos a um coração sedento. Isso traz um animo momentâneo, porém, no dia seguinte, quando a realidade vem aos olhos, muitos esfriam na fé. Os discípulos vinham de uma jornada de grandes acontecimentos, coisas imediatas, acontecimentos simultâneos, que motivavam a fé, porém, este é um fato que não tem resultado instantâneo, que espera um pouco para acontecer, e que quando acontece, espanta os discípulos, que deveriam estar esperando por este fato. Daí o Senhor Jesus em toda a sua sabedora, passa a ensinar lições valiosas sobre a fé e o conhecimento de Deus aos seus discípulos. E é sobre isso que eu gostaria de falar hoje com você, sobre a fé:
1º) A fé nos faz alcançar grandes coisas (vv. 22 e 23).
“Ao que Jesus lhes disse: Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele”.
Ao passarem no dia seguinte pela figueira amaldiçoada, Jesus e os discípulos verificam que a mesma havia secado, e isso não era uma simples queda de folhas, ou uma praga que maltratara a sua aparência, a figueira havia perdido a vida. Jesus sabia disto, ele havia realmente proferido esta sentença, porém ao que parece, os discípulos não haviam entendido direito, ao que Pedro declara ao ver a figueira: “Mestre, eis que a figueira que amaldiçoaste secou”. Esta frase de Pedro não vem acompanhada de uma convicção, de uma firmeza no que vira, mas vem como uma expressão de espanto, de surpresa diante do que estava presenciando. Jesus percebe isso e profere seu ensinamento: “Tende fé em Deus; porque em verdade vos afirmo que, se alguém disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas crer que se fará o que diz, assim será com ele”. Jesus começa a dizer que tudo o que aqueles homens estavam experimentando, presenciando, vivendo era algo muito maior do que tudo o que eles já haviam visto, porém, se tivessem fé, poderiam ir muito além. O próprio Jesus diz: “Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai” (João 14.12). Para que possamos presenciar e executar grandes coisas na vida cotidiana e também na vida espiritual, é necessário que exercitemos nossa fé, que a coloquemos em prática, e que confiemos de que no Senhor, podemos todas as coisas. Todo cristão precisa viver pela fé, como diz: “mas o justo viverá pela fé”. (Habacuque 2.4b). E essa fé nos conduzirá a um patamar mais elevado, a uma vida mais abençoada, a um grau de espiritualidade nunca antes vivida, basta para isso viver pela fé.
2º) A fé é abastecida pela oração (v 24).
“Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco”.
Algo interessante associado por Jesus a fé, é a oração. Creio que o combustível que abastece a fé é a oração, os grandes heróis da fé, também foram pessoas de uma vida profunda de oração. Para que possamos experimentar uma fé genuína, precisamos também de uma vida de oração genuína, uma vida de intimidade e comunhão com o Senhor, que conheça Sua força e seu poder, e assim experimente de Suas maravilhas. A oração nutre a fé, pois nos faz verbalizar os feitos de Deus, nos faz lembrar do que o Senhor faz e fez por nós, nos faz acreditar que Deus é capaz de tudo o que Ele mesmo nos prometeu. Quem não conhece a Deus, não pode crer no que Ele faz realmente. Quem não conhece a Deus não sabe do caráter de Deus. A fé associada à oração permite ao cristão continuar confiando em Deus, mesmo que o pedido feito não seja concretizado, mesmo que a razão da nossa fé não seja respondida de imediato. Quem associa à fé a oração, confia em Deus em toda e qualquer situação. A fé sem oração não passa de crendice, de dito poupar, de crer somente no que se pode ver ou no que se pode acreditar. A fé com oração é o que vemos em Hebreus 11.1: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. Sem a companhia da oração, a fé não alcança o impossível, não revela os mistérios de Deus, não faz acontecer o sobrenatural, o intocável, o intangível, a oração catalisa a fé, a torna mais forte, e faz dela a fé que o Senhor deseja para nós. Mas a oração faz a fé ser ainda mais especial, pois a oração fortalece a fé, e assim os milagres acontecem: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (Atos 4. 31). Fica esta ordem, para que os milagres aconteçam e sua vida: “Orai sem cessar” (I Ts. 5.17).
3º) A fé sem amor ao próximo e a Deus é vazia e sem poder (vv 25 e 26).
“E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai celestial vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas.]”.
Vimos que pelo poder da fé podemos alcançar grandes coisas. Vimos também que a fé associada com a oração é ainda mais forte. Mas precisamos aprender também que, a fé sem amor é morta, mesmo que haja suplicas, mesmo que haja maravilhas acontecendo, sem amor nada tem valor! “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (I Co. 13.2). Jesus é categórico em seu ensino: “E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai”. Não adianta longas orações, não adianta crer no impossível, se o coração está carregado de rancor e cheio de ódio. Não adianta querermos o melhor de Deus, que é o Seu amor incondicional, demonstrado na cruz do calvário, e não expressarmos o melhor do Senhor que é amarmos o nosso próximo, mesmo que esse seja meu pior inimigo. “Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se amardes os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os publicanos também o mesmo?” (Mateus 5. 44 – 46). A dinâmica do cristão deve ser a descrita em Atos 20.35: “Mais bem-aventurado é dar que receber”. Somos mais felizes quando oferecemos amor, não que seja ruim receber, ou seja pior do que dar, mas o valor cristão é o de sempre oferecer, de sempre servir, por ter sido amado e servido primeiro pelo Senhor Jesus Cristo. E ainda há algo implícito neste ensino que precisa de destaque. Como na primeira parte do texto, vemos Jesus Cristo amaldiçoar a figueira por ela não ter cumprido o seu papel, vemos agora Ele impor um pesado castigo aqueles que não perdoam ou amam ao seu próximo, que é: “se não perdoardes, também vosso Pai celestial não vos perdoará as vossas ofensas”. Essa sentença de Cristo demonstra qual deve ser a nossa atitude em relação aos irmãos, e qual a posição de Deus em relação a cada um de nós. Não que Deus condicione a nossa salvação, pois isso não depende do que fazemos. Aqui o que podemos ver, é a condição verdadeira de cada coração, pois uma vez que somos tomados totalmente pelo amor de Cristo, passamos a transmitir totalmente o amor de Deus. Sendo assim, viva e transmita o amor de Deus, pregue a redenção que há em Jesus Cristo, diga da justiça Divina, e espere os feitos de Deus em sua vida.
Como vimos, a fé é algo acessível, porém não é simplória ou sem exigências, a fé requer do cristão uma atitude viva de crer no Senhor Jesus Cristo, e em tudo o que ele pode fazer, independente das circunstâncias. Porém, fé por fé, simplesmente para receber algo que se deseja muito, não tem peso nem valor, a fé genuína, baseada na mesma fé dos pais da igreja, dos grandes heróis bíblicos, é uma fé pautada na oração, que leva a intimidade e ao conhecimento do caráter de Deus, porém, o ingrediente principal dessa fé é o amor, e não o resultado da fé, pois quem crê em Deus, ama a Deus, e quem ama a Deus ama ao seu próximo!
Soli Deo Gloria!
Rev. José Ricardo Capelari.
Perto de Deus e perto do Diabo


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Lições da figueira!


O texto que acabamos de ler ilustra bem o que Jesus espera da vida de um cristão verdadeiro. Dentro desta história nós somos a figueira, e tudo o que se expressa ao redor dela, ilustra também o que acontece com nossas vidas.Dentro desta perspectiva, veremos o que precisamos ser diante de Cristo, e a consequência de negarmos nossa vocação, escondermos nossos frutos e deixarmos de cumprir com a nossa parte no reino de Deus.Todo o cristão tem uma vocação, tem um chamado, um sacerdócio diante de Deus e do mundo, como diz I Pedro 2. 9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz”. Sendo assim, precisamos entender que todo o cristão deve ser:
1º) Referêncial de vida (vv. 1 2 e 13a).
“No dia seguinte, quando saíram de Betânia, teve fome. E, vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela, porventura, acharia alguma coisa”.
É interessante essa afirmação, de que ao ter fome Jesus olha para a figueira, vê suas folhas, e vai até ela buscando o que comer, mesmo sabendo que não era a época de figos, pois eles estavam provavelmente em Abril, e naquela região o figo madura em Junho. Porque isso era interessante? Porque Jesus foi impelido a ir a figueira por observar que ela estava com folhas, provavelmente verdes, vistosas, vívidas, atraentes aos olhos famintos e necessitados daquele homem. A vida chama a atenção, atrai, impacta, anima, e ao ver que havia vida naquela figueira, Jesus foi atraído a ela, procurando o que ela tinha a lhe oferecer, assim também deve acontecer com cada um de nós. Nesta história, nós somos a figueira, e devemos ser para os outros o referencial de vida, onde os famintos encontram esperança, alimento, abrigo, sustento. Eu e você precisamos ser “Referenciais de vida!”, como foi esta figueira aos olhos de Cristo, como é aquela luz de um farol, em meio a um denso nevoeiro em alto mar, a guiar as embarcações para que não se percam e acabem afundando. É como nos diz Jesus: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. (Mateus 5. 16). Assim devemos ser eu e você, referenciais, exemplos, fontes a jorrar a mais pura e deliciosa água que é Jesus Cristo em nossas vidas. Não jorramos de nós mesmos, não oferecemos de nós mesmo, mas damos o que também recebemos, que é a graça e o poder de Jesus Cristo em nossas vidas, por isso as pessoas devem olhar para a sua vida e tê-la como um referencial, pois você expressa a vida que Cristo vive em ti. Paulo nos diz: “logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim”. (Gálatas 2.20). As pessoas ao olharem para mim e para ti devem ver a Cristo, ao Salvador, a sua graça maravilhosa, que se manifesta na vida de pecadores necessitados, como somo nós, e assim, desejarem essa mesma graça para suas vidas. O Senhor Jesus te chama a ser um referencial de vida, uma fonte a jorrar das suas águas de vida e refrigério, a todos os que delas precisarem.
Todo o cristão deve ser:
2º) Frutífero em todo o tempo.(v. 13b).
“Aproximando-se dela, nada achou, senão folhas; porque não era tempo de figos”.
Como eu já falei, e agora o próprio texto afirma, aquela não era a época de figos, ou seja, ninguém esperaria frutos maduros naquela árvore, porém, como vimos, Jesus olha para a figueira e a vê frondosa, ponderando que mesmo fora de época, aquela vívida árvore poderia oferecer-lhe algo. Na palestina, as figueiras começam a expressar sua vida em março, dando suas folhas verdes, e essas, são acompanhadas de pequenos botões de flores comestíveis, chamados TAKSH. Então mesmo fora da época exata da frutificação, a figueira já está pronta a oferecer alimento, dando fruto a tempo e a fora de tempo, assim sendo, nós que somos a figueira, também devemos ser “Frutíferos em todo o tempo”. Essa deve ser uma marca em sua vida: Ter o que oferecer as pessoas em qualquer momento da vida! “Assim, pois, pelos seus frutos os conhecereis” (Mateus 7. 20). Não importa o que esteja acontecendo, não importa qual seja a estação, o que importa é que como Cristãos genuínos, nós temos o que oferecer as pessoas, e a nossa oferta sempre expressa a boa qualidade e a graça de Jesus Cristo. Jesus imagina que aquela figueira Lhe daria o que comer, que lhe supriria a necessidade, assim também, as pessoas ao nosso redor, principalmente os mais necessitados, tanto fisicamente quanto espiritualmente, buscam e nós a fonte que pode lhes matar a fome, ou seja, buscam em nós a semelhança de Cristo Jesus e os frutos do Espírito. Então, a todo o instante, independente do que estejamos vivendo ou passando, precisamos oferecer amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio, que são os frutos descritos em Gálatas 5. 22 e 23. Cristãos verdadeiros são como árvores vívidas, frondosas em qualquer estação da vida, prontas a alimentar a quem precisar dela, disposto a todo o momento a pregar o evangelho da vida, que alimenta e liberta o encarcerado e faminto, como orienta o Apóstolo Paulo a Timóteo, em II Timóteo 4.2. O Senhor deseja que você seja frutífero, independente das situações da vida, das horas difíceis, é assim que demonstramos nossa fé e amor ao Senhor, dando frutos que revelam a bondade e graça do criador.
Todo o cristão deve entender:
3º) Que a árvore sem vida e sem fruto, está condenada a morte.(v. 27).
“Então, lhe disse Jesus: Nunca jamais coma alguém fruto de ti! E seus discípulos ouviram isto”.
Vimos que Jesus esperava algo de bom daquela figueira, ela estava enfolhada, vistosa, convidativa, porém ao chegar a ela viu que tudo não passava de promessa, que mesmo fora de tempo, aquela figueira não tinha nada a oferecer, e que por negar até os TAKSH, não prometia nada para o futuro. Diante disto, Jesus amaldiçoa a figueira, condenando-a eternamente, pois era inadmissível que uma planta bem plantada, com condições, vistosa como aquela, não oferecesse o mínimo a quem a procurasse ou que precisasse dela. Nós somos as figueiras, e mesmo que aparentemos vida, com uma folhagem vistosa, não escaparemos do peso do juízo final, se não dermos os nossos bons frutos que alimentam e abençoam vidas. Uma árvore plantada para dar frutos, não pode se contentar somente em dar folhas verdes e oferecer boa sombra, ela foi criada para dar frutos, abençoar, multiplicar, glorificar ao seu criador. Não adianta sermos religiosos, conhecermos os propósitos divinos, sabermos os mandamentos e os rituais religiosos, não adianta somente participar das reuniões, é preciso dar frutos, é preciso ter vida e dar vida. Existem muitos hoje em dia, como existia antigamente, que acham que basta ser religioso, que basta ter os princípios cristãos dentro da mente e pronto, mas não é assim que funciona, pois não basta ser figueira, tem que dar figos, ou seja, não adiante ser crente, temos de ser cristãos verdadeiros, que vivem dentro dos princípios, mas acima disto, que glorificam a Deus e todos os seus atos. Eu sei que não é fácil dar bons frutos em dias como os de hoje, onde a sequidão, a aridez é constante na atitude das pessoas, mas a nossa vida não vem de nós, vem de Cristo, pois nós estamos plantados junto a Ele, como diz Jeremias 17. 7 e 8: “Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto”. Porém não podemos fugir do compromisso que nos é imposto, não podemos negar nossa vocação de sermos frutíferos, pois “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada ao fogo”. (Mateus 3.10).
Jesus Cristo deu sua vida por nós, Ele foi e é o referencial de vida que precisamos seguir, sendo assim, os seus exemplos servem de exemplo para nós também, e devemos seguir os Seus passos, imitando a Jesus em todo o momento. Jesus em todo o momento foi fonte de vida, ofereceu alimento físico e espiritual a todos que precisavam, e nós não podemos fazer diferente, precisamos ser referenciais de vida, frutíferos em todo o tempo, pois se negarmos essa nossa santa vocação, estaremos trazendo juízo sobre nós, sendo condenados eternamente, como uma árvore que é arrancada pela raiz, e morre, sendo destinada ao fogo por negar seus frutos. Jesus te chama a ser uma árvore frutífera plantada junto às correntes de água, e tudo o que você fizer assim, será bem sucedido (Salmo. 1. 3).
Soli Deo Gloria!
A Verdade que liberta!


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