A Igreja não precisa de "grandes nomes"!


Desde já entendo que o título acima irá causar grande impacto em quem o ler, sei também que alguns não irão concordar com minha tese, mas a grande verdade é de que a Igreja não precisa de grandes nomes, a igreja precisa sim de "grandes" homens!
O cenário religioso atual, tem nos reservado histórias terríveis de líderes que alcançam grande renome, que projetam-se na mídia, para depois jogar na lama o nome do evangelho. São figurões que abusam da boa fé dos incautos para conseguir fortuna, poder, dinheiro e fama. Eles pregam a teologia da prosperidade, amaldiçoam os que lhes questionam, negam a sã doutrina e ainda se dizem parte do corpo de Cristo - são os fariseus modernos!
O mundo religioso é fértil na produção de grandes nomes, na realidade é fascinado em projetar pessoas, criar ícones, reverenciar ídolos, já era assim no Israel primitivo, é assim no mundo globalizado. As cruzadas de antigamente se refazem hoje, porém agora não se usam mais cavalos e espadas como na era medieval, usa-se agora megas estruturas para justificar a invasão evangélica e determinada região, porém para isso se faz necessária uma verdadeira mendicância televisiva para se arrecadar milhões e milhões, tudo em nome de Deus, em quem não doa, não recebe a sua "benção".
Lembro-me do que o escritor de Hebreus declara no capítulo 11, na galeria dos Heróis da Fé quando diz: "homens dos quais o mundo não era digno!" (Hb. 11. 38), isso referindo-se a grandes homens, alguns com nomes citados, outros sem nem isso ter, porém personagens da história da Igreja que dedicaram-se a lavrar o nome de Cristo na história do mundo com honra, dignidade e fé, sem nada exigirem em troca, aguardando somente a remissão dos santos pela parousia do Santo de Israel.
Lembro-me de João Batista (ah João Batista!), o homem que não encontrou semelhante nascido do ventre de mulher (Lucas 7.28), João declara: "É necessário que ele cresça e que eu diminua." (João 3. 30). Homens como este é que são necessários para a Igreja de hoje, homens que não se preocupavam com repercussão, que não tinham grandes cruzadas, homens que se importavam somente com a glória de Deus e de seu filho Jesus Cristo.
Lembro-me também de Agostinho, Lutero, Calvino, Knox, Zwinglio, e de tantos outros, que não requisitaram reconhecimento a si próprios, mas devotaram honra e glória ao Senhor! A Igreja precisa de volta de homens assim!
Sei que a fissura evangélica por um grande nome não irá acabar tão cedo, talvez só acabe no FIM, quando o verdadeiro Nome se manifestar definitivamente, mesmo assim mantenho minha tese de que a Igreja não precisa de grandes nomes, ela precisa de volta de grandes homens!!!
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1 comentários:
Parabéns pelo artigo, meu irmão!!! Concordo com vc... Muito profundo e interessante pensar nessa expressão: "homens dos quais o mundo não era digno"... Fez me lembrar de uma frase que ouvi há algum tempo referindo-se aos "grandes servos de Deus"... ela dizia assim: Se é grande não é servo, se é servo não é grande... Que Deus o continue abençoando e inspirando!!!!