postheadericon O descanso de um guerreiro!

Manifesto aqui meu pesar pela morte do Sr. José Alencar, que antes de tudo foi um guerreiro, um brasileiro, um exemplo.
Morre um homem que antes de temer a morte, temeu a desonra, que pode matar quem ainda está vivo.

postheadericon Vencendo com paciência.


TEXTO: II Timóteo 2. 24.
“Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente”.
 INTRODUÇÃO:
Tratamos de vários assuntos nas rodas de temas cristãos. Falamos muito de amor, de prosperidade, de autoridade e poder espiritual. Damos importância aos relacionamentos, as conquistas, as vitórias, porém, tratamos pouco de um tema que dá liga e faz tudo isso ter sentido, que é a PACIÊNCIA. Nos dias de hoje, paciência é produto raro, vivemos o império da intolerância. É a intolerância racial, intolerância no trânsito, intolerância nos relacionamentos, intolerância nas diferenças, e assim vemos a paciência perde espaço em nossas vidas. Por isso tratar deste tema é importantíssimo e urgente em nossa sociedade e também em nossas vidas particulares. O exercício da paciência no meio cristão é um dever, uma obrigação, e é sobre isso que trataremos hoje:
É meu dever como cristão:
1º) TER PACIÊNCIA COM AS PESSOAS QUE ME CERCAM.
“O amor é paciente” (I Coríntios 13. 4a).
Amar as pessoas é algo mais difícil do que parece, ainda mais se essas pessoas destoam em muito de nós. Se já é difícil amar, é mais difícil ainda ter paciência com essa pessoa, que muitas vezes se revela incômoda, insistentes, incorrigíveis, intransigentes, maçantes, aborrecíveis. Conviver e lidar com pessoas assim é um trabalho árduo, complicado, indigesto, e que poucos querem praticar, e o pior, parece que pessoas assim surgem aos montes no nosso ciclo de convívio, mesmo que tentemos evitá-las ao máximo. Porém, é meu dever como cristão se paciente com pessoas que assim me parecem e aparecem. É muito mais caro para mim a falta de paciência do que a paciência em si. Não adianta me exceder quando pessoas assim cruzam o meu caminho, pelo contrário, mantendo a paciência, posso tirar proveito da convivência com pessoas assim. Como servo de Deus, minha vitória está condicionada a conviver com pessoas que muitas vezes não quero, ou com pessoas que me tiram do sério. Como servo de Deus, devo demonstrar paciência com pessoas as pessoas que mais me incomodam. Não há virtude para mim, nem diante de Deus, nem diante dos homens, nem diante do diabo, em manter a paciência com as pessoas que eu gosto de conviver, com as pessoas das quais eu dependo de alguma forma. Há virtude sim, em ser paciente com quem me gera incomodo, em ser paciente com quem tem a habilidade de me tirar à calma, em ser paciente com quem discorda de mim ou me confronta nas horas cruciais. Se devo amar as pessoas como a mim mesmo conforme me exorta o SENHOR, preciso amar com paciência, com delicadeza, com bons modos, boa educação, boas palavras, colocando o amor em formas práticas. Na realidade, é praticamente impossível enxergar o amor, quando esse está desprovido de paciência, de calma, de tranquilidade. Algo que deve nos encorajar a ter paciência com o próximo, é a paciência que Deus tem comigo, e também a paciência que os outros têm comigo, me suportando, me amando, me perdoando, me compreendendo.  Na trajetória da sua vitória, a paciência com as pessoas que lhe cercam, deve ter presença garantida, deve estar em todos os momentos da sua vida, assim, o nome do SENHOR é louvado e a sua vida será abençoada e abençoadora.
É meu dever como cristão:
2º) TER PACIÊNCIA COM AS SITUAÇÕES DA VIDA.
“Eis que temos por felizes os que perseveraram firmes. Tendes ouvido da paciência de Jó e vistes que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é cheio de terna misericórdia e compassivo.” (Tiago 5. 11).
Se não posso perder a paciência com as pessoas que me cercam, não posso também perdê-la com as situações da vida que me cercam. É preciso ser paciente diante dos infortúnios, do imprevisto, do sofrimento, da doença, das limitações, da terminalidade, do período de espera de alguns acontecimentos. Nosso exemplo de paciência diante das circunstâncias da vida foi Jó. Este homem perdeu tudo literalmente – riqueza, família, saúde, status...Mas diante de tamanho infortúnio, Jó faz a seguinte declaração: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!  Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”. (Jó 1. 21 e 22)Essas atitudes diante das circunstâncias da vida fizeram de Jó um exemplo, um “tipo de Cristo”, alguém em quem devemos nos espelhar e pautar nossas atitudes.  Perder a paciência quando tudo diz que “não”, não resolve a situação, é mais caro perder a paciência do que mantê-la. Na realidade, preservar a paciência nas horas mais difíceis, nos dá uma vantagem diante de todas as situações. A paciência é um sinal de sabedoria, e mais do que isso, é um sinal de fé diante das lutas da vida. O Rei Davi sabia bem disso, e nos legou o Salmo 37 para nos ajudar e ensinar a mantermos a calma quando a situação não estiver ao nosso favor. Diante da tragédia, diante da dor, diante da escassez, independente do que for a causa, ser paciente é uma forma de vencer, e também de glorificar ao SENHOR que tudo sabe, e que para tudo tem um tempo determinado em baixo do céu. 
É meu dever como cristão:
3º) TER PACIÊNCIA COMIGO MESMO.
“Mas tu, Senhor, és Deus compassivo e cheio de graça, paciente e grande em misericórdia e em verdade.” (Salmo 86. 15).
Parece estranho dizer isso, soa como autocomiseração, como autopiedade, como complacência, mas não é isso não. Pelo contrário, é uma atitude severa para comigo mesmo, e ao mesmo tempo uma atitude de amor. Não adianta eu perder a paciência diante de uma nova queda, de um novo erro, quando eu me enxergar sujo, pecador, intragável, hipócrita, com todo meu histórico negativo pela frente. Eu preciso me dar uma nova chance, não para errar, mesmo que isso seja impossível, mas uma nova chance de em Cristo, ser feito nova criatura, renovar a minha mente, nascer de novo. Preciso enxergar meus pecados, preciso ser duro com minhas falhas, preciso me corrigir para diminuir a chance do erro, porém, se errar, tenho de ser paciente, recomeça, reerguer, para daí sim, encontrar a estatura de varão perfeito diante do SENHOR. Jamais devo me esquecer que Deus é paciente comigo, que Ele me ama e me perdoa quando sinceramente me arrependo, quando resolvo mudar de vida. Sendo assim, também devo me dar uma nova chance, não com hipocrisia, não com complacência, mas com consciência de que agora devo acertar, devo santificar. O salmista neste Salmo 86, nos mostra uma das lindas faces de Deus, a da graça, mostrando o quanto Deus é compassivo, e assim sendo, posso me achegar diante dEle para renovar, santificar, adorar, e ser feito nova criatura. Porém, essa paciência de Deus para comigo, e de mim para mim mesmo, não pode me ser barata, pois por ser alvo da paciência divina, também devo agora ser paciente e amoroso com meus credores, como já vimos anteriormente. Ter paciência para recomeça, para recompor e santificar demonstra o quanto estou firmado nos propósitos eternos, e o quanto entendo o amor do SENHOR. Sendo assim, glorifico e exalto a Deus vivendo verdadeiramente na Sua doce graça.
CONCLUSÃO:
Com paciência eu vou muito mais longe, preservo muito mais minhas energias e alcanço maiores bênçãos. Com paciência, aprende a aguardar o tempo de Deus, Suas santas ações, Sua santa vontade, aprendendo assim que Deus nem tarda e também não falha. Com paciência posso ver o sobrenatural acontecer, posso experimentar o melhor do SENHOR e ainda, posso saborear as boas sensações da vida.
Exercite a paciência, glorifique ao SENHOR desta forma, e você encontrará vitória em sua vida.

Soli Deo Gloria!

Rev. José Ricardo Capelari
Baseado na coluna de hoje em diante da Revista Ultimato  Nº 329 - Março-Abril 2011 pág. 32

postheadericon Marcas de uma transformação cristã.


TEXTO: Marcos 5. 15 – 20.
15. Indo ter com Jesus, viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido, em perfeito juízo; e temeram. 16. Os que haviam presenciado os fatos contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado e acerca dos porcos. 17. E entraram a rogar-lhe que se retirasse da terra deles.   18. Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. 19. Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. 20. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.

INTRODUÇÃO:
Esse nosso texto do evangelho de Marcos, narra o que aconteceu com certo homem geraseno[1] após sua experiência de salvação com Jesus. Na realidade houve nesta história uma grande transformação. Um homem que andava como louco, se debatendo e se ferindo entre sepulcros de sua cidade, se encontra agora assentado calmamente, limpo, com boa fala e pensamentos coordenados. Mas o que chama a atenção na vida deste homem não é a sua aparência externa, mas sua atitude interior. Na verdade esse homem agora expressa marcar de uma vida transformada por Cristo. E é sobre isso que falaremos neste momento. Veremos algumas marcas importantes presentes na vida daquele (a) que foi transformado (a) por Jesus, e a quais atitudes essa marcas nos levam a tomar.
Uma vida transformada por Cristo tem a marca do:
1º) DESEJO DE COMUNHÃO PROFUNDA.
“Ao entrar Jesus no barco, suplicava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.” (v. 18).
Após tudo o que havia acontecido a esse geraseno, o comum seria ele querer retomar a sua vida, junto a sua família, se recompor financeiramente, e recuperar o tempo que havia sido perdido. Porém, após ser liberto, transformado, purificado pelo poder do SENHOR Jesus, esse homem reconheceu o que lhe havia acontecido, e brotou do seu coração um desejo muito interessante, o desejo de seguir com Jesus. Esse “seguir” tem uma conotação longa, pois ele não queria somente viajar com Jesus, fazer parte de sua caravana, ser mais um do bando do Caminho. Esse geraseno demonstra o desejo de conhecer a Jesus, de estar com ele de forma comum, de conhecer o poder que o libertou do império das trevas e o trouxe para o reino do Filho do Seu amor (Cl. 1.13)Após tudo o que o geraseno experimentou, depois de toda a graça que lhe foi derramada, a sua alma se apegou a Cristo, o seu espírito desejou se aproximar de Jesus. Esse homem experimentou o que chamamos de “Primeiro Amor”. Creio que nós, em algum momento de nossas vidas também já tivemos essa experiência, esse desejo de comunhão profunda com o SENHOR Jesus. Creio que você já deve ter sentido aquela alegria na alma e aquela paz profunda, que só Cristo pode dar. Mas será que esse amor não se perdeu na caminhada da nossa vida? Será que essa comunhão, ou o desejo dessa comunhão para com Jesus, não ficou esquecido no dia-a-dia da nossa vida? Uma vida transformada por Cristo não pode perder esse encanto, esse desejo, essa koinonia gostosa que o SENHOR nos dá. Pessoas lavadas pelo sangue do Cordeiro, devem manter em suas vidas um desejo de comunhão profunda com o mestre, com o libertador. Essa marca da comunhão com o SENHOR, essa marca do desejo de estar com Cristo, isso deve ser algo estampado profundamente em nossas vidas, como uma tatuagem em nossas almas, uma marca que tempo nenhum, que fato nenhum pode apagar. O geraseno desejou estar com Cristo, mesmo sabendo que Jesus partia dali de sua terra por causa de perseguição, de rejeição, de incompreensão, mesmo assim aquele liberto homem expressa sua vontade dizendo: “Me deixe ir com o SENHOR!”O SENHOR procura em nós o mesmo sentimento, o mesmo desejo de estar com Ele em toda e qualquer situação. Creio que mesmo ordenando àquele homem que não o segui-se, Jesus se alegrou com a atitude e o desejo dele. Vamos nós também agradar ao SENHOR de nossas vidas, vamos ansiar por sua presença, por sua companhia, por sua comunhão conosco, isso nos fará bem, e alegrará ao coração do SENHOR! Uma vida transformada deseja profundamente a comunhão com Cristo Jesus!
Uma vida transformada por Cristo tem a marca da:
2º) OBEDIÊNCIA SEM LIMITES.
“Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi” (VV 19 e 20a).
Mesmo vendo que o desejo daquele homem era sincero e nobre, Jesus lhe ordena a que não O segui-se, e ainda lhe orienta a trabalhar pregando a salvação em Cristo Jesus, no meio daqueles que outrora lhe rejeitaram. O interessante é que Marcos relata com uma clareza impressionante a atitude daquele geraseno transformado por Cristo, ele diz: “Então, ele foi”O desejo do rapaz era outro, ele queria sair dali, ele queria estar em comunhão mais profunda com o SENHOR, mas ao comando do mestre, ele desiste de suas idéias, de seus planos, e obedece, sem questionar, sem reclamar, com prontidão e sem limites. Isso traz a tona outra marca profunda que existe em quem é transformado por Cristo: A OBEDIÊNCIA SEM LIMITES! Como é comum nos dias de hoje ouvir pessoas lamentando que fazem demais, desejando abandonar o que tem em mãos por se sentirem cansadas, sobrecarregadas, injustiçadas, mesmo quando o SENHOR ainda diz: Vá e faça o que te mandei! Como é comum encontrar pessoas que estão na contra-mão do que Deus quer para as suas vidas, e isso em coisas básicas da vida cristã, como: santificar, orar, ler a Bíblia, dar bom testemunho, viver com piedade, glorificar a Deus em tudo o que fizer, e assim por diante....Quando Jesus frustra os planos daquele homem, mandando que ele retrocedesse e cumprisse sua missão, ele vai, simplesmente vai, como deve acontecer com cada um de nós, obedecendo sem impor barreiras ou limites. Essa obediência é fruto do reconhecimento que havia no coração do geraseno, como o próprio texto diz: “Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti”E aquele homem reconhece que o SENHOR realmente teve compaixão dele, e que aquilo deveria no mínimo ser retribuído com obediência servil, amorosa. Isso é algo lindo, maravilhoso e que deve servir de exemplo para nós. Na nossa vida cristã e transformada, deve haver obediência ao SENHOR. Essa marca deve ser profunda, porém, aparente em nós, pois é nesse testemunho, que muitas almas são salvas, muitos enfermos encontram o supremo Médico e a glória de Cristo é proclamada a todo o mundo.
Uma vida transformada por Cristo tem a marca do:
3º) SERVIÇO EM AMOR.
“e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam” (v. 20b).
Vimos até aqui que aquele geraseno foi transformado por Cristo, e após isso desejou estar em profunda comunhão com o SENHOR, e que mesmo com esse sentimento nobre, Jesus frustrou seus planos, ordenando que aquele homem retornasse e anunciasse a Cristo. O geraseno obedece sem impor limites, surgindo aqui a terceira marca que veremos: O SERVIÇO EM AMOR! Mesmo contrariado o geraseno obedece, e sua obediência o faz servir ao SENHOR com amor, fazendo com que todos se admirassem do que ele pregava, e de como Cristo havia lhe abençoado profundamente. Essa marca é importantíssima a nós hoje também, a de servir ao SENHOR com alegria, com amor, com entusiasmo profundo, glorificando a Cristo em Espírito e em verdade. Uma das grandes marcas do cristianismo é o serviço abnegado, que não espera nada em troca, que age por amor e altruísmo, como fez o SENHOR Jesus em sua vida e ministério. O próprio Cristo nos ensina: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”. (Mc. 10.45). E o Apóstolo Paulo ainda nos diz: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.” (Fl. 2. 5 – 8)Nossa regra deve ser sempre a de servir, sempre, sem ansiar ser servido, ser vaidades, sem reclamações, sem murmurações. No cristianismo autêntico, a regra diz: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (At. 20.35). A vida que verdadeiramente foi transformada por Cristo aprende a servir em amor, sempre glorificando a Cristo, em tudo lhe dando louvor, pois assim aprendemos com o SENHOR em sua vida e ministério.
CONCLUSÃO:
Algo que precisamos ter por certo após uma experiência com Jesus Cristo, é que essa vida não fica mais a mesma vida. E a experiência de salvação e transformação exercida por Cristo nos marca de forma profunda, fazendo de nós novas criaturas. Nessa novidade de vida precisamos manifestar um desejo de PROFUNDA COMUNHÃO COM O SENHOR; também precisamos expressar OBEDIÊNCIA SERVIL E SEM LIMITES;  e ainda, precisamos demonstrar um SERVIÇO AMOROSO AO SENHOR, para que nossos frutos testifiquem que pertencemos ao SENHOR, e a nossa vida glorifique a Cristo em Espírito e em verdade.

Soli Deo Gloria!
Rev. José Ricardo Capelari.

[1] Em Mateus 8, a partir do verso 28, o autor narra dois endemoniados ao invés de um, vivendo em Gadara e não em Gerasa. Gadara ficava 16 km ao sul.

postheadericon Saudades dos amados Jean, Flávia e Maria Fernanda


"Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova. Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."
(Jó 1:18-22)

A nossa vida é composta de muitos momentos, uns bons e outros ruins. Precisamos estar preparados para todos eles, mas infelizmente nos preparamos apenas para os bons.
No entanto algumas surpresas ruins nos atingem, como foi o caso nessa quinta-feira 03/03/11. Ficamos todos atônitos com a notícia de que nossos amados sofreram um grave acidente. Não bastasse a frieza da morte, ainda a brutalidade da realidade nos chocou por demais nas imagens divulgadas do acidente.
O que nos traz um certo conforto ao coração é saber que nossos amados Jean, Flávia e Maria Fernanda não foram alvo de algum infortúnio casuísta, mas foram recolhidos pelo Senhor para a Glória Eterna. Tiveram uma vida que deixou marcas no coração de muitos. A ausência, tal qual a saudade, será eterna e o vazio irreparável; contudo o consolo vindo do Senhor é capaz de amainar a dor com a ação do Espírito nos nossos corações.
Sabemos que há tempo para todo propósito debaixo do céu, "... há tempo de nascer e tempo de morrer;..." (Eclesiastes 3:2)."Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8:28). E apesar de não entendermos claramente os propósitos de Deus nesse momento: "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." (I Coríntios 13:12). Temos a esperança de que  "... o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro..." (I Tessalonicenses 4:16) e que ainda, "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (I Coríntios 15:52).
Quando cunhei o pensamento: "Por ter vivido firmado na Rocha que é Cristo (Mateus 7:24-25); combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé (II Timóteo 4:7); hoje moro na cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:10). Aleluia!" Jamais poderia imaginar que seria usada tão cedo e num momento como esses. O que fica é o conteúdo da Verdade Bíblica com sua solidez inabalábel capaz de alentar a alma e consolar o coração.
Agradeço profundamente ao Rev. Claudeir Sanches (IPB Betel de Arapongas), amigo irmão de longa data, ao Pb. Wesley (IPB Central de Arapongas), Rev. Nivaldo Furlan (IPB Central de Arapongas), Rev. Rosalvo Maciael (IPB Setor Bueno de Goiânia) demais oficiais, líderes, amigos e irmãos pelo consolo que proporcionaram à toda família com seus atos de amor e carinho, tanto durante o dia de velório, ofício fúnebre e sepultamento, quanto por homenagens póstumas como a do vídeo que segue abaixo.

Em Cristo Jesus, Senhor e Salvador nosso.
Shalom.
Pr. José Ricardo Capelari.
(www.pastorjosericardo.blogspot.com)

Pr. Alessandro Capelari.
(www.reverendoalessandro.blogspot.com)

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