postheadericon Marcas da verdadeira adoração


PROPOSIÇÃO: Entender como se dá a verdadeira adoração a Deus!
TEXTO: Deuteronômio 26.
1 Ao entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança, ao possuí-la e nela habitares, 2 tomarás das primícias de todos os frutos do solo que recolheres da terra que te dá o Senhor, teu Deus, e as porás num cesto, e irás ao lugar que o Senhor, teu Deus, escolher para ali fazer habitar o seu nome. 3 Virás ao que, naqueles dias, for sacerdote e lhe dirás: Hoje, declaro ao Senhor, teu Deus, que entrei na terra que o Senhor, sob juramento, prometeu dar a nossos pais. 4 O sacerdote tomará o cesto da tua mão e o porá diante do altar do Senhor, teu Deus. 5 Então, testificarás perante o Senhor, teu Deus, e dirás: Arameu prestes a perecer foi meu pai, e desceu para o Egito, e ali viveu como estrangeiro com pouca gente; e ali veio a ser nação grande, forte e numerosa. 6 Mas os egípcios nos maltrataram, e afligiram, e nos impuseram dura servidão. 7 Clamamos ao Senhor, Deus de nossos pais; e o Senhor ouviu a nossa voz e atentou para a nossa angústia, para o nosso trabalho e para a nossa opressão; 8 e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; 9 e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel. 10 Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó Senhor, me deste. Então, as porás perante o Senhor, teu Deus, e te prostrarás perante ele. 11 Alegrar-te-ás por todo o bem que o Senhor, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa, tu, e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti. 12 Quando acabares de separar todos os dízimos da tua messe no ano terceiro, que é o dos dízimos, então, os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas cidades e se fartem. 13 Dirás perante o Senhor, teu Deus: Tirei de minha casa o que é consagrado e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão, e à viúva, segundo todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada transgredi dos teus mandamentos, nem deles me esqueci. 14 Dos dízimos não comi no meu luto e deles nada tirei estando imundo, nem deles dei para a casa de algum morto; obedeci à voz do Senhor, meu Deus; segundo tudo o que me ordenaste, tenho feito. 15 Olha desde a tua santa habitação, desde o céu, e abençoa o teu povo, a Israel, e a terra que nos deste, como juraste a nossos pais, terra que mana leite e mel. 16 Hoje, o Senhor, teu Deus, te manda cumprir estes estatutos e juízos; guarda-os, pois, e cumpre-os de todo o teu coração e de toda a tua alma. 17 Hoje, fizeste o Senhor declarar que te será por Deus, e que andarás nos seus caminhos, e guardarás os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e darás ouvidos à sua voz. 18 E o Senhor, hoje, te fez dizer que lhe serás por povo seu próprio, como te disse, e que guardarás todos os seus mandamentos.  19 Para, assim, te exaltar em louvor, renome e glória sobre todas as nações que fez e para que sejas povo santo ao Senhor, teu Deus, como tem dito.

INTRODUÇÃO:
O tema adoração tornou-se um assunto em moda no meio evangélico de duas décadas para cá. É tão comum, que passou a ser o tema mais usado e debatido nos congresso e seminários do mundo afora. Nessa via, o crente passou a preocupar-se com a forma usada para adorar a Deus, com os rituais necessários para agradar ao coração do Pai, com a forma correta de se expressar a adoração pura e verdadeira. Temos um texto conhecido no Evangelho de João 4. 24 que diz: “Deus é espírito; e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Baseados neste texto, os crentes passaram a buscar uma forma correta de adoração, inventando muitas coisas, confundindo muitos corações, acertando em outro ponto, e em muitos casos, sentindo culpado por não conseguir atingir uma forma “correta” de adoração. Observando o texto de Deuteronômio 26, quando Deus dá orientações ao povo que estava entrando na terra prometida, podemos ver algumas características descritas pelo próprio Deus para que seu povo lhe agradasse. Podemos ver marcas necessárias para exercer nossa adoração. É sobre isso que iremos falar neste momento, sobre as MARCAS DA VERDADEIRA ADORAÇÃO, e veremos que:

Nossa adoração a Deus deve ter a marca da:
1º) GRATIDÃO.
"Eis que, agora, trago as primícias dos frutos da terra que tu, ó Senhor, me deste. Então, as porás perante o Senhor, teu Deus, e te prostrarás perante ele”. (v.10)
Se tem uma marca que Deus procura no verdadeiro adorador, essa marca é a da gratidão. Conhecemos a história do povo de Deus na peregrinação pelo deserto, antes de entrar em Canaã, e sabemos que por causa da murmuração, uma geração toda se perdeu, padecendo no deserto até a morte, por 40 anos (Dt. 1.34-40; Nm. 14.20-38). Ser grato é ser agradecido, ou seja, é reconhecer aquilo que é feito ao nosso favor, por nossas vidas, por aqueles a quem amamos. No nosso texto base, vemos a orientação de Deus para que Seu povo Lhe reconheça como provedor, com Aquele que cuida dos seus filhos, com amor, provisão e segurança. Esse reconhecimento deveria ser acompanhado de gratidão, de alegria por cada um desses fatos, desses feitos, para que todo o povo de Israel se sentisse assim, e para que os estrangeiros no meio de Israel pudessem entender e reconhecer quem é Deus. A gratidão revela também o que está dentro do nosso coração, mostra a nossa disposição e, manifesta o fruto do Espírito em nossas vidas. Uma característica interessante e que merece destaque nesta gratidão a Deus, é o ato de “prostrar-se”, em reconhecimento a soberania, ao amor divino que é manifestado ao nosso favor. Aqui, o adorador lembra da condição deplorável da qual Deus o libertou, a reação de Deus diante do pedido de socorro do seu povo, seu poder na libertação e as bênçãos que Ele concede.
Tudo isso estimula o adorador a agradecer, a reconhecer quem Deus é! Olhe para seu coração, para suas atitudes: você é grato? Você reconhece em suas atitudes o que Deus tem feito em sua vida? A gratidão é uma marca do verdadeiro adorador!
Nossa adoração a Deus deve ter a marca da:
2º) ALEGRIA.
“Alegrar-te-ás por todo o bem que o Senhor, teu Deus, te tem dado a ti e a tua casa, tu, e o levita, e o estrangeiro que está no meio de ti”. (V.11)
A alegria é outra marcar do adorador, marca presente na verdadeira adoração. Essa alegria não é vazia, não dura alguns dias, não se condiciona a coisas materiais, é uma alegria estampada na alma, no coração de quem é salvo por Jesus. No nosso texto básico, o SENHOR põe como ordenança que Seu povo expresse a alegria por tudo o que estava acontecendo no meio daquela nação. Deus estava agindo no meu do Seu povo, como agiu outrora no meio de Israel na saída do Egito, só que nesta ocasião, o povo mantinha-se triste, inexplicavelmente triste, e por isso Deus pesou Sua mão. Agora, para que a grandeza de Deus seja reconhecida no meio do Seu povo, Deus ordena que a alegria seja presente no meio deles, que eles mostrem para todos, inclusive os estrangeiros que ali estavam, que o povo de Deus O reconhece com alegria. Essa alegria servia de testemunho, de pregação aos não crentes, como bem nos mostra o salmista no Salmo 126. 2: “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o Senhor tem feito por eles”. Quando as nações, quando os povos olhavam de fora para dentro de Israel, e via o povo alegre diante dos grande feito de Deus, estes estrangeiros temiam e tremiam por entender a grandeza do Deus daquele povo. Você tem expressado alegria verdadeira na sua vida? Você tem demonstrado aos outros que você é alegre por fazer parte do povo de Deus? Seu testemunho de alegria tem contagiado as pessoas que estão ao seu redor?
A alegria é uma marca da verdadeira adoração a Deus!
Nossa adoração a Deus deve ter a marca da:
3º) PRÁTICA, DO SERVIÇO AO PRÓXIMO.
“Quando acabares de separar todos os dízimos da tua messe no ano terceiro, que é o dos dízimos, então, os darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas cidades e se fartem. 13 Dirás perante o Senhor, teu Deus: Tirei de minha casa o que é consagrado e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão, e à viúva, segundo todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada transgredi dos teus mandamentos, nem deles me esqueci”. (vv.12 e 13)
Nossa terceira marca hoje é a da adoração prática, do servir ao próximo. Como vimos, devemos adorar com gratidão e alegria, porém essas são atitudes pessoais, que estão ligadas a motivar, a estimular a nós mesmos e ao próximo. Porém, quando servimos ao próximo, quando estendemos nossas mãos, mostramos aos incrédulos e ao próprio Deus uma adoração que vai além, que entende e pratica os valores divinos. Deus, diante do clamor do seu povo, não ficou somente nas promessas, na retórica, no discurso, Ele se entregou em favor de Seu povo, Deus agiu, como dizemos por ai, “pôs a mão na massa”. Além disso, diante da morte espiritual dos Seus, Deus tomou a atitude mais distante do nosso normal, algo que muito nominam como loucura, Deus entregou Seu único filho, para morrer por nós, e nos limpar de nossos pecados. João 3. 16 diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Isso é agir, e isso é exigido de nós em Filipenses 2. 5 – 11. Devemos ter uma adoração prática, não podemos ficar somente no “Deus te abençoe”, enquanto a pessoa está com fome ou frio, enquanto a criança está na rua, enquanto o descrente está morrendo sem conhecer a Jesus. A adoração deve ser feito com a alma, alegremente, e de mãos cheias e estendidas. Você tem usado o que tem para adorar a Deus? Você é daqueles (as) que pensam ter pouco e por isso não ajudam ao próximo? Sua adoração está somente no campo das palavras, ou você pratica o que crê? A prática, a mãos estendida ao próximo e uma marca da adoração!
CONCLUSÃO:
Não esgotamos o assunto por aqui, mas vimos que temos formas práticas para adorar a Deus, sinais que servem para nos enriquecer e também, para testemunhar ao próximo. Adore com gratidão, alegria e prática, e assim alegre o coração de Deus!
Soli Deo Gloria.
Rev. José Ricardo Capelari

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