postheadericon Qual a intensidade do seu amor por Deus?


É comum dizermos que amamos a Deus. Crescemos na nossa trajetória dentro da igreja ouvindo e aprendendo a verbalizar que “amamos a Deus”.Nossas músicas, nossos hinos, inúmeras orações dizem: “Eu te amor Deus”; ”eu te amo Jesus”. Expressões assim tornaram-se comum em nossas vidas. Mas será mesmo que amamos a Deus? Será que realmente expressamos nosso amor a Deus conforme é a vontade do Pai? Não há um aparelho para auferir isso a nossa amabilidade pelo SENHOR, mas há um parâmetro de intensidade estabelecido pelo próprio Deus, que deve ser alcançado e mantido por cada um de nós, inclusive por você. 
TEXTO: Mateus 22. 34 – 40. 
34. Entretanto, os fariseus, sabendo que ele fizera calar os saduceus, reuniram-se em conselho. 35. E um deles, intérprete da Lei, experimentando-o, lhe perguntou: 36. Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? 37. Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38. Este é o grande e primeiro mandamento. 39. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. 40. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. 
Nesta conversa, Jesus estabelece o padrão e a intensidade que o nosso amor tem de ter pelo SENHOR Deus, envolvendo então algumas capacidades humanas importantes, como veremos neste momento. “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”. (v. 37). 
O seu amor ao SENHOR deve envolver: 
1º) TODO O SEU CORAÇÃO. 
Todos sabem o que é o coração quando se fala de fisiologia. O coração é um órgão oco, musculoso, responsável por bombear o sangue para todo o restante do corpo humano. Porém, em linguagem figurada, o coração é entendido como a sede do intelecto (Gn 6.5), dos sentimentos (1Sm 1.8) e da vontade (Sl 119.2). Na linguagem bíblica, a palavra tem um conteúdo simbólico, servindo para designar os sentimentos (Jo 16,6.22), o íntimo da personalidade (Mt 15,8; Mc 7,6), a origem do pensamento (Mc 2,6.8; Lc 3,15) e do entendimento (Lc 24,25). Também em sentido figurado, afirma-se que o coração é o lugar das decisões morais (Mt 22,37; Mc 12,30; Lc 10,27) e, por isso, onde se opta pela fé e se acolhe Jesus (Lc 24,32) ou ainda onde acontece a incredulidade (Mc 6,52).No pensamento hebraico, fonte de onde Jesus tirou esse mandamento, o coração é o centro do ser humano, incluindo a compreensão, a vontade e as emoções. Esse entendimento mostra o desejo do SENHOR para nos envolvermos plenamente com Ele, com Sua obra, com Suas vontades, com Sua pessoa. Mostra a ordem que temos para amar ao Pai com nossa mais profunda emoção. Devemos amar ao SENHOR com a plenitude de nossos sentimento, sem acanhamentos, sem ressalvas, nos envolvendo com intensidade nas causas do Reino. Digo isso, porque nosso amor se expressa com devoção, mas também com atitudes, ou seja, nosso amor ao SENHOR, leva o nosso coração a trabalhar pelo SENHOR, a se envolver com sua obra, a se compadecer com os que o SENHOR se compadece, a amar aos que o SENHOR ama. Precisamos entender ainda, que AMAR DE TODO O CORAÇÃO, significa entregar todos os nossos sentimentos a Deus, ou seja, agora, todas as nossas motivações são controladas pelo amor que temos ao SENHOR. Ao amarmos ao Pai de todo o coração, dizemos que todas as nossas atitudes serão pautadas por esse amor, que todas as nossas idéias, razões e conclusões serão margeadas por esse amor, que nossas vidas será construída e constituída nos moldes deste amor. Seria dizer, que nossa vida material, a vida que temos no plano terreno, se constitui nos princípios do amor que temos pelo SENHOR, e nada do que fizermos, pensarmos ou sonharmos, acontecerão fora do contexto deste amor que temos pelo Pai Celeste. Amar ao SENHOR de todo o coração, é amar de forma integral, é amar como Jesus amou, se entregando e se rendendo plenamente a vontade de Deus, não deixando margem as nossas paixões, mas integrando-se plenamente a vontade do SENHOR. 
O seu amor ao SENHOR deve envolver: 
2º) TODA A SUA ALMA. 
Este é o outro termo usado para expressar nossa intensidade em amor a Deus, amar de TODA A ALMA. Se o coração é o centro do intelecto, a alma é o centro da espiritualidade, também é tido como o princípio da vida, aonde tudo começa em relação a vida. É o aprofundamento da ideia de coração que vimos anteriormente, pois se o coração conota a ideia de plano físico, a alma conota a ideia de plano espiritual, ou seja, se tudo falhar na manifestação física, ainda sim, podemos assegurar que haverá vitória no plano espiritual. Expressar nosso amor com toda a nossa alma, é dizer que faremos isso independente do que aconteça no plano material, ainda sim, manteremos nosso curso rumo a morada eterna, e nos manteremos firmes em nossos propósitos, vivendo como homens e mulheres espirituais. Jesus manifestou esse amor de profundidade da alma, temos essa certeza ao lermos o cântico de Filipenses 2. 5 – 8. 5. Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6. pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; 7. antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,   8. a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. 
A união do amor de TODO O CORAÇÃO e de TODA A ALMA, produz o verdadeiro adorador de João 4. 24, que adora em “Espírito e em Verdade”. 
O seu amor ao SENHOR deve envolver: 
3º) TODO O SEU ENTENDIMENTO. 
Após vermos a capacidade de amar a Deus nas esferas do Espiritual e do Físico, chegamos agora na capacidade de expressarmos nosso amor a Deus de forma didática, ou seja, de forma que alcance outras pessoas e influencie vidas. Amar ao SENHOR com TODO O ENTENDIMENTO é dizer do amor que transcende as nossas vidas, e chega agora na vida das outras pessoas, que influencia a sociedade em que vivemos, que impacta nosso meio familiar e social. Essa exigência radical de amor, não pode ser domada e confinada somente ao ambiente particular, algo que temos somente para nós, fazendo de nós “agentes secretos” de Deus. Esse amor deve partir do coração, contagiar a alma, e a partir daí, ocupar o primeiro lugar na educação de nossas crianças, na conversa (em casa ou fora de casa). É o que expressa o Apóstolo Paulo ao dizer: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (I Co. 10. 31). É também o que encontramos do mesmo Apóstolo, quando escreve aos Romanos e diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. (Rm. 12. 1 e 2). Esse amor, põe em prática todas as nossas faculdades mentais, mexe com todas as nossas práticas enquanto seres humanos, e nos leva a colocar a nossa vida com Deus sempre em primeiro plano. 
CONCLUSÃO: 
Observando essas exigências, você pode dizer que seu amor é assim? Você pode mensurar sua vida com Deus desta forma? A verdade é que ainda estamos muito longe do que Deus quer de nós, mas não é tarde para acertar, não é tarde para recomeçar, não é tarde para nascer de novo. O SENHOR Deus em Seu Amor, nos ajudará, se em sinceridade almejarmos amá-lo com integridade e com toda a nossa força. Cristo é o nosso exemplo para isso, vamos segui-Lo.
Soli Deo Gloria
Rev. José Ricardo Capelari.

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