postheadericon Pode um pai ou uma mãe palmar seu filho? Até onde o estado pode interferir nisto?

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou nesta quarta-feira mensagem do projeto de lei que prevê a proibição de palmadas aplicadas em crianças e adolescentes. Atualmente, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) fala em "maus tratos", mas não especifica os castigos físicos que não podem ser aplicados pelos responsáveis pelos menores. No discurso de assinatura, divulgado pela Agência Brasil, Lula defendeu a conversa no lugar dos castigos físicos. "Todo mundo sabe que o tempo da palmatória não educava mais do que o tempo da conversa", afirmou. Ele reconheceu que a lei deve causar polêmica. "Vão dizer, estão querendo impedir que a mãe pegue uma chinelinha e dê um tapinha na criança, ninguém quer proibir a mãe de ser mãe, queremos apenas dizer: é possível fazer as coisas de forma diferenciada".

http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4565069-EI5030,00-Lula+encaminha+projeto+que+proibe+palmada+em+criancas.html

Cada dia mais temos observado a tentativa do poder estatal de corrigir situações de disparate e exageros, a fim de trazer equilíbrio a sociedade, tentando fazer valer o termo magno: "ORDEM E PROGRESSO". Essas tentativas são válidas, porém desde que sejam coerentes, e que permitam ao cidadão exercer seus direitos, e permita que todos entendam o que vem a ser a tal ordem junto com o tal progresso. O trecho da reportagem que lemos a cima, mostra mais uma tentativa de se estabelecer a ordem na sociedade, desta vez com a proibição pela lei das "palmadas", "varadas", "chineladas", "puxões de orelha" e congêneres. Vemos que o Presidente Lula até emite a sua opinião sobre o assunto da repreensão física por partes dos pais, dando uma alternativa interessante para o problema: "Eu nunca bati nos meus filhos, acho que não é necessário bater. O pecado que a gente tem é nunca ter tempo para conversar com nossos filhos", disse Lula. Concordo com o Sr. Presidente quando diz que é necessário conversarmos com nossos filhos, aceito a idéia de que ele nunca bateu em seus filhos, porém discordo da idéia da extinção completa da "varinha", e vou explicar o porque. Em primeiro lugar, a Bíblia no diz o seguinte: O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina. (Provérbios 13.24). Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno. (Provérvios 23.13 e 14). Vamos entender o que a palavra nos diz aqui: Quando tratamos da disciplina assessorada com a varinha, não estamos dando vazão a idéia de espancamento, de vexame público, de humilhação extrema a criança ou ao adolescente. A Bíblia trata do castigo quando os limites foram de longe ultrapassados, quando a criança não assimilou ou não deu a devida noção a conversa que teve com os pais, e então se mostra endurecida ou totalmente desobediente aos comandos dos pais, é nessa hora que se faz necessária a fustigação, sempre com temperança, com amor, com uma conversa prévia e posterior também, sem exageros, sem ódio, mas com a idéia clara da imposição dos limites. Talvez nesta hora você se pergunte: "mas agir com temperança e amor nessa hora é possível?" Eu te digo que é, desde que você o faça com o amor de Cristo no seu coração, buscando não espancar, humilhar, denegrir a criança, mas sim, impondo-lhe limites, dando-lhe parâmetros, e buscando o bem estar da pessoa a quem você ama.

O assunto é polêmico, os extremos estão ai evidentes, mas também precisa ser dado espaço para aqueles que recorrem a palmatória baseados nos princípios cristãos, ou seja, que usam deste recurso não para matar, não para destruir, não para denegrir, mas sim, usam as vezes da palmatória, e conseguem manter a disciplina dos seus filhos, e ainda cultivam o amor que eles tem pelos pais.

Quando necessário eu castigo meus filhos, quando necessário uso da varinha, e nem por isso deixo de demonstrar amor, deixo de lhes oferecer carinho, deixo de conversar com eles, e até onde vejo, eles não estão traumatizados, não estão precisando de psicólogos, não são sóciopatas, psicopatas ou violentos, pelo contrário, são disciplinados, amam os pais, avós, primos, amigos, são sempre elogiados no colégio, amam estudar, respeitam as regras e cultivam amizades, e sempre que necessário, sempre que uma regra é de longe agredidas, eles recebem umas varadas, porém não percebo um problema sendo criado na vida deles, e sim um problema sendo solucionado no futuro deles.

Talvez você discorde, e o espaço está aberto para seu comentário, porém a experiência que tive e que tenho, mostram que com amor, até a varada traz resultado, pois não adianta nada eu conversar, conversar e conversar, dizer e dizer, se não fizer isso com amor, visando um objetivo maior, que é produzir um caminho de bençãos para o futuro de meus filhos.

Que Deus nos abençoe e nos dê o entendimento correto para abençoarmos e sermos abençoados.

Pr. José Ricardo

1 comentários:

Anônimo disse...

Me desculpe, mas descordo. Pode-se impor limites sem bater, antes de qualquer coisa é preciso dar o exemplo, pois de nada adianta bater ou falar quando nós mesmos cometemos erros . As criança seguem o exemplo dos pais. Uma palmada ou a varinha, pode até nem doer fisicamente , mas doi muito na alma, fere e machuca os sentimentos. Agressão é crime. Pater em alguém , ainda que não cause maiores danos, acaba em processo para o agressor, porquê então uma criança tem que sofrer essa agressão? E olha que tem muito adulto merecendo a vara, mas isso é contra lei.Eu apanhei e doeu muito no meu coração de criança , o resultado disto é o psicólogo, e sei de crianças que tem problemas para se relacionarem , são tímidas, por conta das tal palmadas. Porque ensinar a violência aos pequeninos , se podemos ensinar amor e respeito?

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